Você querendo ou não, não é fácil te esquecer de um dia pro outro, preciso de você fico pensando sozinha porque estamos assim, porque você me deixou sem respostas fico pensando sozinha não querendo mais ninguém ao não ser você, e você não se liga que eu ainda estou aqui, me canso de pensar, tenho a esperança que um dia você ira voltar, a ser propriedade pra mim como eu queria ser pra você, não vou importar se for pra ser assim, tudo bem, eu espero o tempo passar...
O erro foi confiar demais ..

Confiei, e no final me machuquei, não sabia o tamanho da confusão
que estava entrando no começo era tudo perfeito, tudo real, era incrível
confiança era oque se tinha confirmado, e agora estou eu aqui chorando
por um alguém que não soube me dar valor, chorando aqui por um alguém
que riu de mim enquanto eu chorava, enquanto eu pensava nela, ela ria ao
lado de suas amigas, e quando tudo começou não existia planos incluindo
um fim, e hoje em dia, eu fiquei pro papel de dizer final feliz pra vocês,
e enquanto as minhas lagrimas caem o sorriso dela brilha, será que esta
valendo a pena eu sofrer por um alguém assim? Já tentei contornar a s
ituação pedi perdão mesmo eu não ser a errada da historia, aguardei,
e me machuquei novamente, e agora eu vejo como eu errei, errei de ter
corrido atrás de um alguém que nunca viu que eu estava ali, um alguém
que nunca soube escrever ao menos o meu nome, e que virava pra mim
dizendo palavras de confiança, será que uma pessoa dessa é confiável mesmo?
Cansei de ser brinquedo na mão de falsas e ignorantes que não sabem dar
valor na pessoa que eu realmente sou...
AMOR SEM ESFORÇO
Seria bacana se a gente pudesse dissolver a ilusão de que para sermos amados temos que ser outros que não nos habitam. Outros que não somos. Outros que, no fundo, não podemos ser, mas também não precisamos. Ter outras caras. Outros corpos. Outros gostos. Outros sonhos. Outros jeitos. É inútil qualquer esforço de tentar caber onde o nosso coração não está. Onde ele não pode nadar livremente, no tempo e no ritmo das próprias braçadas, aproveitando, feliz, o contato com a vida. Há um desperdício imenso de energia nessa história. É tenso demais viver para agradar, em troca de pertencimento, reconhecimento, alguma afeição. Maquiar as emoções, boicotar a própria essência, trocar a luz natural por luminárias artificiais, bolar planos fantásticos para chegar ao coração de quem quer que seja. Cansa, só de imaginar.
Além de inútil, é perigoso. Perigoso porque dói, mesmo quando faz aumentar nossos índices de popularidade. Nosso catálogo de endereços eletrônicos. Nossas referências no caderno de telefones. Nossa lista de contatos do celular. Perigoso porque requer de nós muito malabarismo emocional para não trairmos as personagens que criamos para atender as demandas alheias. É trabalhoso demais tentar ser o que não se é. Exaustivo. Drenagem pura. E, no fim das contas, o que buscam essas pessoas que queremos que nos amem? Procuram por nós ou pelas pessoas que tentamos parecer? Por nós ou pelas pessoas que querem que sejamos? Se não for por nós, não tem importância alguma. A leveza escoa, assustada, ralo afora. Se não for por nós, não é de verdade.
De vez em quando nós lembramos para, em geral, esquecer outra vez pouco depois: o amor não pede esforço. O amor acontece. Somos amados assim do nosso jeito. Assim do nosso tamanho. Assim do nosso lugar. Somos amados como somos, já preciosos. Isso é de uma liberdade que raramente sentimos ser capazes. As pessoas mais interessantes que conheço não fazem sacrifícios para ser amadas. São do jeito delas. Se são amadas, maravilha. Se não, vida que segue, mais a frente os encontros virão e é bem provável que tenham mais a ver com elas. A diferença que conta é que, à parte o amor que possam receber, elas são amadas por elas mesmas. Estão confortáveis por ser como dá pra ser a cada instante.
São pessoas que não querem mostrar nada além da espontaneidade que já conseguem. Não querem caber onde lhes falta espaço. Não têm a pretensão de ter montes de amigos: se tiverem um, capaz de amá-las, de verdade, já estão no lucro. Querem amar e ser amadas, sim, desde que cada pessoa tenha liberdade para ser. Nadam no ritmo delas, no tempo delas, nesse mar de águas tantas vezes turbulentas da vida. E consideram cada braçada uma vitória. Uma possibilidade de encontro. Se não acontecer, vez ou outra, continuam contando com o próprio pertencimento. O próprio reconhecimento. A própria afeição.

“Sem um amor não vive ninguém. Pode ser um amor sem razão, sem morada, sem nome sequer. Mas tem de ser um amor. Não tem de ser lindo, impossível, inaugural. Apenas tem de ser verdadeiro.”
"Quando a tua maior fraqueza é o amor, és a pessoa mais forte do mundo."

"Superar uma dor de amor é o equivalente a estudar para o vestibular. Tranca-se no quarto, são recusados convites para sair e se divertir, a história pessoal é revisada, sublinhada e decorada à exaustão. Não mais o esporte, não mais as festas, não mais os bares. Os únicos amigos preservados são os travesseiros.
Fala-se pouco, come-se devagar, experimenta-se um emagrecimento involuntário que dá mais certo do que uma dieta consciente. Aquela sonhada perda de sete quilos realmente acontece, na hora e no jeito errados. Não festejamos, não percebemos, não alardeamos a forma física, a tristeza encabula o corpo. Somos um par de olheiras e uma boca confusa. As reticências do período tanto podem ser suspiros como gemidos.
A única missão que resta é estudar, não para seguir uma profissão. Estudar para seguir a própria vida. Estudar para se manter de pé ou definitivamente cair. Na dor do amor, o desejo é chegar ao fundo de si, mas o fundo de si está na pessoa que deixou de nos amar. E nunca se chega ao fim. O fim não está mais com a gente. Foi junto com quem traiu a fidelidade que acreditávamos.
A dor do amor oferece igual preparação de uma prova difícil. Uma prova que não importa a doação, o resultado é conhecido. O que se queria já se perdeu. Um vestibular que significará esforço e não celebração. Um vestibular onde se é desclassificado antes da inscrição.
Não cumprimos a rotina, mal e forçosamente ficamos de pé. Os pijamas e abrigos pedem na Justiça a guarda da pele. É um luto sem enterro. Um luto sem cadáver. Um luto sem missa de sétimo dia. Um luto sem familiares se aproximando e tentando consolar. Um luto sem pêsames e garantia social. Um luto obrigado a trabalhar no dia seguinte. Um luto que não se explica. Um luto que não merece nem um anúncio de jornal para avisar que acabou. Um luto em que o sofredor poderá se encontrar com seu sofrimento em carne e osso na próxima esquina.
Acorda-se com a sensação de pesadelo, dorme-se com a sensação de pesadelo. Fase de transição, em que se confia sinceramente que nada será melhor do que antes. Quem tinha humor fica cínico. Chora-se no princípio com força, depois o choro é um hábito, perde a concentração e vira um resmungo intermitente. Não se faz outra coisa senão a de remoer o tempo, de repisar fotografias, vídeos, cartas. Reler e revisar o que foi esquecido no Ensino Fundamental e Médio. São meses de exílio, de sacrifício, a mostrar que se é capaz de sofrer a sério por alguém e abdicar do que se mais gostava.
A fossa do amor não é uma encenação. Ao passar por ela, termina a confiança irrestrita, a esperança ingênua. As pessoas que sofreram esse descompasso são reconhecíveis de longe. Não se alegrarão de todo. Uma saudade vai retirar a velocidade dos ouvidos. Não se abrirão de novo como uma vitória-régia. Têm uma sutileza que as diferenciam dos demais, o tolhimento do abandono. E poderão no futuro amar melhor porque não mais estarão sozinhas. Estarão sempre conversando e consultando sua dor."

"Todo sentimento precisa de um passado pra existir
O amor não, ele cria como por encanto um passado que nos cerca.
Ele nos dá a consciência de havermos vivido anos a fio
Com alguém que a pouco era quase um estranho.
Ele supre a falta de lembranças por uma espécie de mágica..."

"Amor é tarefa complexa, além de tudo porque para amar preciso primeiro me amar. Dentro e fora são reflexos mútuos, como dois espelhos em lados opostos. Vou procurar um amor bom para mim - no qual me reconheço e me reencontro, me refaço e me amplio, me exploro, me descubro - se minha imagem interior me levar a isso.
O amor mais que tudo nos revela: manifesta nossas tendências, o que preferimos e escolhemos para nós. Quero, mereço ser e fazer feliz ou preciso me punir e castigar ao outro; mereço e posso crescer ou me aniquilar ... e ao outro comigo?"
"Meu amor independe do que me fazes.
Não cresce do que me dás.
Se fosse assim ele flutuaria ao sabor dos teus gestos. Teria razões e explicações.
Se um dia teus gestos de amante me faltassem,
ele morreria como a flor arrancada da terra.
'Amor é estado de graça e com amor não se paga'.
Nada mais falso do que o ditado popular que afirma que 'amor com amor se paga'.
O amor não é regido pela lógica das trocas comerciais. Nada te devo. Nada me deves. Como a rosa que floresce porque floresce, eu te amo porque te amo".
"O amor está mais perto do ódio do que a gente geralmente supõe. São o verso e o reverso da mesma moeda de paixão. O oposto do amor não é o ódio, mas a indiferença."
"Amor é a única maneira de captar outro ser humano no íntimo da sua personalidade. Ninguém consegue ter consciência plena da essência última de outro ser humano sem amá-la. Por seu amor a pessoa se torna capaz de ver os traços característicos e as feições essenciais do seu amado; mais ainda, ela vê o que está potencialmente contido nele, aquilo que ainda não está, mas deveria ser realizado. Além disso, através do seu amor, a pessoa que ama capacita a pessoa amada a realizar essas potencialidades. Conscientizando-a do que ela pode ser e do que deveria vir a ser, aquele que ama faz com essas potencialidades venham a se realizar".